O Reino de Gardênia - !NOVO! VIDEO S03 na pág 21!!

Turma, vamos deixar aqui nossas experiências montando cenas e ambientes ! E compartilhem dicas sobre técnicas e materiais, para encorajar os amigos ! (abram um tópico para cada pessoa/cenário)
Rauskas
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Re: O Reino de Gardênia - "Lembranças" na pág 18!!

Mensagem por Rauskas »

:lol: :lol: Para facilitar na memória, eu tenho imaginado que em toda vez que uso uma trema " ¨ " é como se eu colocasse o som de 'u' junto a letra, antes.

No caso do Ennë'ya, a pronúncia seria algo como "Ênnueia" . Tornarör seria "Tôrnaruor". Dá um nozinho na língua. HAHAHAHA

Ah, você percebeu a garotinha! Eu resolvi não fotografar a cena da morte dos civis, e só exibir todos os corpos depois, sem mostrar os rostos.

Alê, aguenta até a próxima história para ver a densidade que isto vai tomar! :lol: :lol: Sim, acredito que haverão zumbis em algum momento da terceira fase. Faz bem mais sentido nessa parte da história do que agora. Agora as coisas estão começando a vir à tona, e tudo está sendo desmentido.Já terminei, como disse, as fotos desta fase. Temos ainda mais 5 hiistórias para vir. Não na próxima, mas a partir da seguinte desta próxima (ou seja, em 5 histórias, a partir da numero 2) a ação vai rolar solta!

E é justamente como você resumiu, que gardênia se encontra agora: O Rei Traiu gardênia e foi corrompido pelas trevas; Cavaleiros reais rumo à extinção, um inimigo impiedoso...

Cris!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: Tava sentido sua falta, cara! HAHAHAHAHAHA Você sumiu! :lol: :lol: :lol: Acho que os fãs da linha dos romanos vão delirar com o 'desfecho parcial' da história, que vai rolar logo logo :mrgreen: :mrgreen:


Só para 'complementar' o discurso de Aurelius a respeito de 'Vermes' e tudo mais, hahaha http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/0 ... os-acaros/ :lol: :lol:


Gardênia tem uma história, e ela deve ser contada!: http://www.playbrasilmobil.com.br/viewt ... =71&t=1905

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Zerocal
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Re: O Reino de Gardênia - "Lembranças" na pág 18!!

Mensagem por Zerocal »

"Vida e morte na batalha fantástica entre gardenianos e zumbis"...

Uau... se não virar roteiro de filme de Hollywood,
com certeza vira enredo de escola de samba em 2014! rs...

Skindö ! Skindö ! (com sotaque gardeniano!)
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Rauskas
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Re: O Reino de Gardênia - "Lembranças" na pág 18!!

Mensagem por Rauskas »

HAHAHA Adorei o Skindö! HAHAHAHAHA, valeu, Cal!!!

Estou vendo de colocar, talvez, os links para download em PDF neste fim de semana. Remake de Palmiertrift só (talvez! :p ) no Carnaval. Agora, já as outras histórias virão até lá. Estou terminando a edição (fraca, mas válida) da próxima :)

Valeu, Pessoal! Vocês são demais mesmo! Gardênia não seria o que é agora sem vocês!!!


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Rauskas
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Re: O Reino de Gardênia - "Ordens Finais" na pág 18!!

Mensagem por Rauskas »

Recomendo que leiam ouvindo esta música. Acho que dará um bom 'clima'. https://www.youtube.com/watch?v=4C330hWmES4

Ordens Finais

Um emissário bateu à porta de Aurelius.

-Senhor?
-Sim.
-Senhor, o Imperador o convocou para a cerimônia de entrega e explicação de suas ordens, no jardim de seu palácio.
-No palácio?
-Sim senhor. O Senador Tiberius também estará lá. As ordens já foram aprovadas pelo senado.
-Está bem. Estarei lá.

Aurelius parou por mais um minuto e olhou para o pátio da academia, novamente. Viu os recrutas treinando, como antes. Muitos eram jovens e homens do campo que haviam se alistado no exército em busca de riqueza. Por algum motivo, veio à sua memória um acontecimento que ocorreu no início das guerra, muito antes da Batalha de Lanchinho...

Romano: Senhor?
Aurelius: Ahn?
Romano: Senhor, ainda não está pronto? Seu encontro com o Senador e com o Imperador já está para começar!
Aurelius: Ah, sim. Apronto-me em minutos. Vá preparando meu cavalo.
Romano: Já cuidamos disto, senhor.
Aurelius: Então já estou indo.

Aurelius saiu de seus aposentos e encontrou sua escolta no pátio. Montou em seu cavalo e rumou, pelas ruas de Roma até o Palácio imperial. Aquele era um palácio único, uma das mais belas construções de toda Roma! Havia dois níveis de muros protegendo a construção principal. O primeiro muro, abastecido e interligado aos aquedutos possuía grandes fontes ao seu redor ornamentando toda a sua extensão. No interior do palácio, guarnecido por esses muros havia os jardins internos e novamente mais um nível de muros, internos desta vez, que protegiam os jardins internos. Somente após esses jardins e mais um nível de muros é que havia então o prédio Imperial. Os muros internos não possuíam muros e eram bem mais simples e tinham a única finalidade de proteger o interior do palácio e dar privacidade ao imperador.
Ao chegar com sua escolta nos portões do palácio então Aurelius teve sua entrada permitida. Caminhou pelos jardins do primeiro nível e viu alguns guardas fazendo uma ronda. Após isso aproximou-se do portão para os jardins do segundo nível e então visualizou de longe Tiberius no meio do jardim e vários outros oficiais e guardas, responsáveis pela escolta e segurança do encontro.
Aurelius se dirigiu até Tiberius e sua escolta compôs os guardas que estavam no jardim.
- Tiberius, então é hoje?
- Sim, Aurelius. Você já deve saber do que se trata, não?
- Sim, certamente suspeito. Espero por este dia a muito tempo. Descobriram a rota?
- Nosso agente duplo nos entregou.
- E você confia nele?
- Você só não foi capturado pelos gardenianos por culpa desse agente. Ele denunciou a posição do acampamento dos reforços gardenianos, que esperavam por uma brecha para atacar no nosso retorno à Roma.
- Só estava perguntando. Não confio em gardenianos.
- A guerra muda nossos princípios, Aurelius. Pensei que já soubesse disso.
- Infelizmente.
Enquanto os dois continuavam a conversar o sol atingia exatamente o meio do céu naquela manhã, deixando todos à sua mercê e fazendo-os desejar mais do que nunca que esse evento terminasse e que eles pudessem então se refrescar ou ir para alguma sombra. As duas únicas árvores que haviam neste jardim ornamentavam onde o imperador ficaria, com sua pequena mesa. Não tardou até que dois guardas anunciaram a chegada do imperador.
O imperador então chegou e foi saudado por todos. Se aproximou de sua mesa, na confortável sombra de uma árvore começou o seu discurso:

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- Senhores Oficiais! Como me animo em tê-los aqui nesta manhã! A guerra tem consumido muito de nosso império, de nossos jovens, de nossas forças e de nossos recursos! Senhores, hoje, porém, colocaremos um ponto final nesta história! – os oficiais todos urraram com fervor – Sob o comando do Senador Tiberius e do General Aurelius temos conseguido chegar até aqui, com uma pequena vantagem. Tiberius tem mobilizado o senado, mesmo cheio de senadores e tribunos contra à guerra, ao nosso favor enquanto Aurelius tem liderado cada um dos nossos homens até a vitória, eliminando vários daqueles guerreiros gardenianos que dividem o comando de suas tropas. Ineficientes, contudo. Com o poder descentralizado suas tropas perdem força. Hoje, senhores, confirmo um feito do nosso grande senador que, apesar de não estar lutando na linha de batalha hoje pode selar a vitória do nosso império! Tiberius possui vários contatos e informantes nos diversos reinos e nações do mundo, desde África até mesmo em Gardênia! Sabemos que o máximo que nossas tropas conseguiram chegar em território inimigo foi até umas densas florestas, que desconhecemos sua topografia e cartografia mas que certamente temos conhecimento dos seus grandes paredões e encostas que dificultam, ou melhor, tornam impossível qualquer incursão rumo à capital deles. Protegida por essas matas e essas montanhas em algum lugar fica a tão cobiçada cidade. Sem uma rota é impossível lutar naquele terreno! É como eu lhes disse, senhores, sem um mapa ou uma rota não é possível lutar ali. Acontece que Tiberius conseguiu este mapa. E não só isso, mesmo com o mapa ainda faltava convencer o Senado de que não seria suicídio tal manobra. Tiberius também conseguiu esse feito. Hoje, senhores, posso então oficializar minhas ordens com o aval do senado: Sob a liderança de Aurelius, senhores, marchemos até Gardênia!
Todos os romanos, então, clamaram com fervor a ordem do imperador! Oficialmente, agora, marchariam até a capital gardeniana para pôr um fim na guerra!

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Naquele momento, porém, saltou sobre o muro um rápido guerreiro gardeniano seguido por outros tantos mais, tão rápidos quanto! Com as espadas às mãos, uma em cada, começou um combate no meio do murado jardim do imperador que ficou cercado e via seus guardas e oficiais lutarem!

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Jun Guüayn liderava os gardenianos! Assassinos, ágeis e guerreiros impiedosos!
Guüayn saltou para o lado de Aurelius e desferiu um golpe de espada, que foi bloqueado pelo romano. Ao mesmo tempo, com o outro braço atacava Tiberius que com sua espada bloqueou o ataque.

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Num movimento sincronizado de mãos ele girou as duas e, em sentidos opostos desferiu novos ataques, saltando e mudando a posição inicial de seus ataques. Os romanos foram pegos de surpresa e, apesar de bloquearem o ataque acabaram recuando um pouco devido à força de Guüayn. Novamente ele deu um salto mas não desferiu qualquer ataque e, quando mal pisou no chão saltou novamente, encobrindo Tiberius e se projetando na frente de Aurleius, desviando assim do golpe do senador.

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O combate se desenrolou e os gardenianos foram aos poucos ceifando rapidamente os romanos. Tiberius quase foi ferido em outro golpe rápido de Guüayn e, quando tentou revidar teve que bloquear mais um golpe. Agora o gardeniano golpeava-o sem parar, alternando de espadas e lados, enquanto desviava sem nenhum esforço de Aurelius.

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Seguido por seu mascote, um tigre de bengala, Jun Guüayn vai encurralando o os dois e o combate passa a ficar mais intenso quando Guüayn, com dois golpes seguidos, lança ao ar as espadas de Tiberius e Aurelius e imediatamente colocando suas duas espadas em seus pescoços. Sem opção, os dois pararam de lutar por suas vidas e se renderam!

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Tiberius e Aurelius já haviam se rendido e agora o imperador também se via cercado. Era o fim.
Então encurralados, os oficiais romanos esbravejam:
- Como entraram aqui? Como chegaram? – perguntava o imperador
- O fluído que você ostenta é também uma janela para sua alma, sabia disso?
-Como é? – indagou o imperador, sem sequer ter entendido o que o gardeniano falara.
- Apenas fique calado.

Reforços romanos eram ouvidos dos jardins externos marchando para dentro do palácio imediatamente após o combate terminar. Porém o sol foi ofuscado por um momento e viu-se um grupo de Zelotes Místicos, liderados por Darimir, pousarem. Emanavam magia.

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- Como combinado no ângulo preciso, Darimir. Hora de levá-los ao rei e terminar com isso tudo.
-Não iríamos falhar com vocês, Guüayn.
-DARIMIR? DARIMIR, TIRE-ME DAQUI! – esbravejava Tiberius.
-Como disse, escória romana?
-TIRE-ME DAQUI, VAMOS, RÁPIDO! MATE ESSES GARDENIANOS E TOMEMOS A CAPITAL!
-Engana-se, meu caro, em pensar que eu lhe ajudaria. Vou levá-lo até a capital, sim, como você tanto queria. Mas será como meu prisioneiro. Ah, a propósito, acredito que não haverão sobreviventes deste pequeno episódio para relatar o que vou lhe dizer. Sabe aquele mapa que tanto barganhou comigo e que agora será usado por suas tropas para vingar este sequestro? Espero que seus homens não sintam sua falta e não pensem em vingá-los usando ele... Seria um triste fim para eles.
-Traidor!
-Traidor, eu? Não se engane, Tiberius! Sempre fui leal ao Rei. Este tempo todo as informações que passei para você nunca foram corretas. Aliás, não fui eu quem quis matar um outro senador usando como desculpa um suposto sentimento de vingança gardeniano após uma vitória romana, estou certo? Aposto que encontrará Cassius no inferno, quando você estiver por lá – falou o gardeniano em tom de desdém.

Darimir então agarrou o Imperador enquanto dois outros zelotes agarraram Tiberius e Aurelius, todos devidamente algemados e decolaram voos, ao som dos romanos que cada vez mais se aproximavam do jardim interno.

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- Vamos sair daqui antes que cheguem! – Exclamou Jun Guüayn.

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E seus homens saltaram pelo muro e ceifaram aqueles que estavam no seu caminho, saindo do palácio sem deixar quaisquer vestígios, da mesma maneira que entraram. Darimir voava com o imperador, Tiberius e Aurelius à Capital de Gardênia enquanto os guardas enfim chegavam ao jardim central. Só encontraram os corpos e as ordens assinadas pelo imperador e pelo senado no chão. O Sentimento de vingança tomou conta de Roma.

História pertencente ao fórum PlayBrasilMobil. Publicação ou distribuição proibida.
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alepaolini
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Re: O Reino de Gardênia - "Ordens Finais" na pág 19!!

Mensagem por alepaolini »

Esses romanos estão muito moles!
Nenhum Gardeniano derrubado?
O imperador sequestrado!
Em plena Roma... que atrevimento!

Rafa... show! Não demora para postar os próximos capítulos!

Abraço
Alessandro Paolini
alepaolini75@gmail.com

Rauskas
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Re: O Reino de Gardênia - "Ordens Finais" na pág 19!!

Mensagem por Rauskas »

:lol: :lol: Alê, são Assassinos da Lâmina da Folha, né? Eles são.. bem, são assassinos! São letais! :lol: :lol: Só agora estou usando eles... E tinham zelotes, também... E o Jun Guüayn ! E o Jardim era muito bem protegido! Até que os soldados chegassem nele... :(

Estou escrevendo já os outros. Faltam 4 histórias. E confesso que estou me coçando para já não publicar o próximo. Está realmente bom, realmente bom! Roma vai ter um desfecho Glorioso, acredite! :mrgreen:

Valleu!!!


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Caius bones
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Re: O Reino de Gardênia - "Ordens Finais" na pág 19!!

Mensagem por Caius bones »

os zelotes trairão e depois ajudam nussa que estoria 10 rafa

Rauskas
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Re: O Reino de Gardênia - "Ordens Finais" na pág 19!!

Mensagem por Rauskas »

Caius, bem vindo à 'magia' de Gardênia, meu amigo! Aqui você deve ficar atento à cada história para que possa perceber o que é certo e o que é errado! :mrgreen:


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Rauskas
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Re: O Reino de Gardênia - "Ordens Finais" na pág 19!!

Mensagem por Rauskas »

O desfecho desta saga de Gardênia começa agora!

Sugiro ler ouvindo este soundtrack. :) https://www.youtube.com/watch?v=5DizSDU ... 6C5F0968BF

O Fim do Reino pt 1

Vários dias se passaram após Darimir e Jun Guüayn invadirem o palácio imperial romano e aprisionarem o imperador, o senador Tiberius e o general Aurelius. O Rei de Gardênia convocou a população e alguns guardas, no seu palácio, para um evento que iria por um fim a esta guerra. Na noite anterior, os zelotes místicos chegaram à Gardênia e aprisionaram nas prisões do palácio os romanos.

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O rei se aproximou de uma torre para fazer o discurso, com a presença de Darimir e Jun Guüayn e seus soldados no jardim:
- Meus nobres conterrâneos! Fazem quinze anos que os romanos invadiram nosso pacífico posto comercial de Palmiertrift e iniciaram uma guerra que custou a vida de muitos homens e jovens gardenianos, colocou nossas terras em fogo e mudou o rumo do continente. Mas nosso sangue falou mais forte e temos lutado cada dia dessa guerra com fervor e garra! Nossos antepassados ficariam orgulhosos de como honramos seu espírito furioso e guerreiro! Hoje, aqui, na presença de vocês convoco, algemados, nossos mais recentes prisioneiros: O Imperador de Roma, seu mais temido general, Aurelius e seu títere no senado, Tiberius!

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O povo clamou, xingando e ofendendo os romanos, clamando por justiça e por paz!
Os três então foram trazidos por guardas até o centro do jardim. Ainda algemados e sob os olhares de Darimir e Jun Guüayn eles se posicionaram diante do rei, cientes de que não havia mais o que falar ou argumentar. Na noite anterior já haviam estado com o rei, que pessoalmente desceu até as prisões para negociar algum acordo de paz.

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- Vejam como se comportam agora com humildade os tão arrogantes moradores da península itálica! Estão cientes de que os acordos de paz devem começar, não estão senhores?
Os romanos assentiram com a cabeça.
- Todos os três estão sob nossas espadas e olhos, agora. Começarei pelo menos importante de vocês, politicamente falando: Aurelius! – olhou o rei com um um sorriso malicioso no rosto. Aurelius retribuiu o olhar com os seus olhos e punhos cerrados – Aurelius, meu caro – continuou o rei – você está realmente encrencado. Apesar de sermos um povo com tradições bárbaras e ferozes não somos um povo sem civlização, por favor! Não queremos iniciar aqui uma execução, Aurelius. Mas você não cooperou conosco, meu caro. Você está sendo agora julgado por seus crimes de guerra e ataques à soberania e a monarquia de Gardênia. Matou civis, assassinou cavaleiros reais e ousou atentar contra minha própria vida a alguns meses, Aurelius! Não sou eu quem vou decidir pelo seu futuro, romano. É o povo. – e com um sorriso malicioso olhou fundo para Aurelius, que agora empalidecia - Sua tão clamada democracia romana, com seu senado e suas instituições políticas tiveram alguma raiz aqui muito antes de vocês existirem. Meu povo, o que devemos fazer com este romano? – e apontou seu cajado para o povo, esperando sua resposta.
- MORTE!
- JUSTIÇA!
- CORTEM-NO A CABEÇA!
- AO INFERNO!

A população clamava pelo fim de Aurelius.

- Então, Aurelius, parece que meu povo decidiu o que devo fazer com você – sorriu o rei – Amanhã executaremos você. Hoje passará o dia em sua cela, para que possa refletir no mal que trouxe para este reino. Agora, é sua vez, Tiberius! Meu caro, um senador de Roma não deveria portar uma espada! Afinal, você não foi à guerra nem lutou ao lado de seus homens! Mas relevarei isso em seu julgamento. Tiberius, você foi tão eficiente no senado quando Aurelius foi no campo de batalha. Vieram de você as ordens para Lanchinho; veio de você a ideia de escravizar povos em África e obrigá-los a revelar a magia e os segredos da domesticação das feras leoninas, Tiberius! Veio de você a ordem para marchar até nossa cidade! Tiberius, Tiberius, Tiberius, o que faço com você? – desta vez o rei nem precisou terminar a pergunta, para que o povo clamasse pelo mesmo que clamou à Aurelius. – Viu só? Meu povo concorda comigo, meu caro. O mesmo que disse a Aurelius se vale para você. Amanhã sua execução ocorrerá. Agora, por fim – olhou profundamente o rei – você, meu nobre imperador! Como um político não posso permitir que seja tratado da mesma maneira que seus subordinados. Independente do que ocorrer aqui lhe garanto que em sua cela haverá água pelo menos uma vez ao dia! – e riu o rei – Mas, meu caro imperador, por que iniciar esta guerra?

- A ordem não veio de mim – disse o imperador, com os dentes cerrados.
- Ah, não? Quem ordenou a queda de Palmiertrift?
- Você, seu rei imundo!

O povo olhou espantado para o imperador romano e começou a chamá-lo de mentiroso e de outros tantos nomes.

- Eu? Eu nunca ordenaria a queda de um posto comercial meu, meu caro imperador! Acho que o vinho romano não tem feito bem para sua sanidade, meu caro! Compreendo quando diz que as ordens não partiram de você, afinal foi somente por culpa da guerra que o poder se tornou um pouco mais centralizado em suas mãos.. Antes dela sei que você era apenas uma marionete do seu senado. Não vou sugerir que a guerra foi uma maneira que encontraste para centralizar o poder nas suas mãos, não farei isso. Darei-lhe o benefício da dúvida! Meu caro, compreendo também que as atitudes que tomaste foram tomadas apenas para o bem de seu país e que você não participou diretamente da guerra, afinal. Apesar de ter Tiberius no Senado para lhe dar algum poder os outros senadores são mais imperadores de Roma do que você próprio! Tenho pena de você, meu amigo. – riu o rei – Muita pena! E acredito que meu povo não quer sua morte. Preferimos que você fique vivo e retorne à sua tão querida Roma. Volte até lá e declare o fim da guerra. O Império romano deverá ceder à Gardênia todas as terras do norte das montanhas e as florestas do oeste. Vocês podem ficar com sua capital e suas terras no oriente, também. As colônias de África serão libertadas. Ah, também esqueci de citar que gardênia terá postos de comércio por toda áfrica e por todo o oriente, à partir de agora, e nenhum romano poderá entrar no nosso território. Seus homens também não declararam mais guerra nem agirão de forma hostil para conosco. Também exigimos o pagamento de uma pesada multa, o equivalente a 90% de todo o ouro nos cofres romanos.

- Está insano, Darkrar?
- Insano? Não, não estou, meu caro imperador. É aceitar isso ou ver seu pescoço rolar amanhã junto ao pescoço de seus outros dois amigos. Ah, ia me esquecendo: Tenho espiões em Roma. Quaisquer movimentos ou atitudes que você venha a tomar algum dia contra Gardênia serão seriamente repreendidas!
- Roma não irá sossegar com isso! Eu posso morrer ou ficar vivo, que Roma irá se rebelar!
- Meu amigo, não é uma questão de se rebelar ou não se rebelar. É uma questão de aceitar o acordo. Convença seu povo. Outros reinos de tradição nórdica retornarão às suas fronteiras iniciais. A guerra contra gardênia estará acabada, bem como a guerra contra os outros povos nórdicos.
- A Aliança Bárbara?
- Sim. Haverá paz, Imperador! Concorde com o acordo e estará tudo acabado. Mas se faltar com sua palavra... Roma cairá.
O Imperador então parou por um instante para pensar.
- Eu.. Eu aceito. – disse ele em voz baixa.
- Muito bem! Voltará para sua cela. Em breve meus zelotes levarão o senhor com o mesmo conforto da viagem que fizera a alguns dias de volta para Roma. Lá ficarão até anunciar o acordo. E assegurarão que o senhor não faltará com a verdade. Meus zelotes não o farão mal. Mas não faça mal à eles.
O povo clamou, novamente!
- Agora, homens, podem retirar os romanos daqui – falou o rei – Meu povo! Apesar da minha felicidade de poder por um ponto final nesta guerra maldita sinto em informar para vocês que em parte tudo isso não é culpa dos romanos! – o povo começou a falar e murmúrios de dúvida invadiam todo o jardim – Parece que, aliados aos romanos, estavam alguns de nossos mais altos guerreiros e cavaleiros reais, corrompidos pelo poder e pela ganância para não só tentar me derrubar, mediante tantos fracassos, quanto para assumirem eles o poder, retornando aos antigos conselhos élficos e àquela sociedade maldita! Parece, meus caros, que em cada combate que um Cavaleiro Real era morto era porque ele se recusara a fazer parte do complô de traidores. Muitos inocentes morreram, meu povo. Mas Darimir conseguiu identificar a origem do movimento traidor e aprisionar os traidores! Acreditem, meus caros, muitos deles simularam até mesmo sua própria morte em combate para poder passar despercebidos de nossos guardas e tentar tomar o poder! O Conselho dos Cavaleiros Reais traiu Gardênia! Assumiria o poder e poria a sociedade em caos, novamente! Com a ajuda dos elfos eles controlariam não só Gardênia, mas o mundo todo! Estavam em cada posição de comando deste reino! Todos eles preferiram morrer a admitir a verdade! Se negaram e se negarão, até o fim! Tragam os traidores para cá!
Então zelotes e assassinos da lâmina trouxeram vários cavaleiros reais algemados e sem suas armas. Eram os últimos cavaleiros reais vivos.

- Apresento-lhes os traidores! – clamou o rei – Traidores do reino!!! Hegör e Endör; Heladron; Ennë’ya; Ghoram e o mestre do Conselho dos Cavaleiros Reais, Ragnïr! – o povo gritava, inconformado, com os cavaleiros reais que, acorrentados e imobilizados eram trazidos ao jardim

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- Traidor! Como ousa fazer isso conosco? – bradou Ragnïr
- MENTIRA! O Rei traiu Gardênia! Acreditem! – gritava Endör
- Como pôde fazer isso conosco!? Confiamos em você! – falou Heladron
- CALEM-SE! – gritou o rei – Suas mentiras não mais serão ouvidas, Cavaleiros. A Ordem dos Cavaleiros Reais existem desde os tempos antigos, quando os elfos governavam Gardênia e um conselho era o órgão governante! Mesmo sendo filhos de homens vocês agem como aquele povo asqueroso da mata e querem tomar o poder para si! O Conselho e sua Ordem estão acabados! Minha sentença para vocês é a morte! – o rei foi aclamado pela população – Como puderam corromper até o último homem de Gardênia? Não esperarei até amanhã para executá-los, meus caros, porque além de vocês há ainda mais um único cavaleiro real vivo, dentre os dois que sobraram que conseguiu me enganar e enganar meus homens! Ele pretendia libertá-los pela manhã, me traindo. Mas ele não contava que um de seus homens fosse denunciá-lo e então eu pudesse identificar o último traidor! JUN GUÜAYN, VOCÊ ESTÁ MORTO! – clamou o rei apontando seu cajado para o guerreiro que reagiu surpreso.

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- Eu? Traidor? Você com certeza está louco! Nunca trairia Gardênia!
- MENTIRA! Darimir, prenda-o, e acabe com os cavaleiros!

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Darimir, zelotes e outros guardas partiram para cima de Juün que lutava por sua vida. Os zelotes imediatamente começaram a conjurar seus feitiços e encantamentos para se reforçarem e uma energia negra começou a tomar conta da sua aura.
No meio da confusão, uma flecha percorreu todo o jardim, zunindo e girando até atingir a brecha no elmo de Darimir.

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O Zelote do rei então caiu no chão urrando de dor. Quase que imediatamente dessa flechada outras tantas vieram do meio da multidão atingindo certeiramente os guardas do rei que protegiam os cavaleiros reais.
Um elfo então saiu do meio da multidão seguido por outros tantos e foram atirando rápidas e certeiras flechas nos guardas que não conseguiam identificá-los no meio da confusão e da multidão.

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Continua.

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Editado pela última vez por Rauskas em Dom Fev 03, 2013 10:05 pm, em um total de 2 vezes.


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alepaolini
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Re: O Reino de Gardênia - "O Fim do Reino" na pág 19!!

Mensagem por alepaolini »

Cadê a continuação Rafa?

:o :o :o :o

Fantástico!!
Alessandro Paolini
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