Enfim, é uma prazer discutir filmes com vocêAndré escreveu:Antes de tudo, ale, não leve muito a sério minhas observações,
é que esses três filmes se tornaram alguns dos meus alvos preferidos de críticas em anos recentes...
Estou escrevendo como se estivéssemos batendo papo num boteco...
Oras André, o fórum é um lugar para isso mesmo. Cada um tem um ponto de vista diferente e exclusivo.
É muito legal debatermos esses pontos de vista.
Eu vivo dizendo isso em relação ao cinema atual.alepaolini escreveu:É difícil fazer um flash-back que supere uma saga feita em uma época em que os poucos efeitos especiais tinham que ser aliados a um excelente roteiro e atores.
Antigamente, os (poucos) recursos tecnológicos disponíveis obrigavam os cineastas a serem mais criativos.
A falta de tecnologia auxiliou Spielberg, por exemplo, a criar um dos grandes filmes de suspense da história,
já que o tubarão mecânico parecia falso e/ou insistia em não funcionar.
Algo como "a necessidade é a mãe da invenção". No caso, da criatividade.
Por outro lado, eu também penso que isso também propicia uma espécie de "retorno às origens" do cinema.
Nos primórdios, só o espetáculo visual de uma "simples" chegada de um trem na estação já era suficiente para deixar a platéia estupefata.
É mais ou menos o que acontece hoje com o GCI e o 3D. Daqui a pouco, os cineastas vão se dar conta - novamente - que também é possível
(ou necessário?) contar uma história.
Contatos imediatos do 3º grau é uma prova disso! Na época foi feito com lanternas e jogos de luzes.
Um conselho inteiro de Jedis que não percebeu que a tal perturbação da força estava ali do lado?alepaolini escreveu:O primeiro se perdeu em efeitos especiais e Liam Nesson sozinho não salvou o filme.
O desperdício de um vilão que teria potencial para 3 filmes ou mais?
Uma trama pseudo-política que não começa nem tampouco chega em lugar nenhum?
Concordo! Como pode um grupo que utiliza de poderes de telepatia, telecinese, etc não perceberem a fonte de tal anomalia! Nem mesmo o mínimo olhar de desconfiança. Faltou utilizar melhor isso no filme.
Midiclorians???
(Highlander II também naufragou vergonhosamente quando tentou explicar o que ninguém pediu que fosse explicado.
Sean Cornnery devia estar com a cara cheia de Whisky escocês para embarcar nessa! Um filme para riscar da história do cinema
Algumas coisas - principalmente no cinema - simplesmente... são. Vejam o exemplo de A Rosa Púrpura do Cairo, do Woody Allen...)
Woody Allen né?
JAR JAR BINKS???
(Eu já não era muito fã dos Ewoks, mas o personagem supracitado conseguiu me fazer ter simpatia por eles.)
Confesso que quando jogo Star Wars Battleground sempre coloco essa raça como inimiga para ser exterminada!
O pior é que elegeram Jar Jar binks como representante do conselho intergalático!
Nem todos os "skills" de Liam Neeson turbinados pela Força, ou o charme, a beleza e a competência da musa Natalie Portman salvariam o filme...
Natalie Portman com aquele uniforme branco que começa a se rasgar misteriosamente no filme??? Salvou o filme sim
Novamente um conselho inteiro de Jedis que não percebeu que a tal perturbação da força estava ali do lado.alepaolini escreveu:O segundo destaque para Natalie Porttman e para o Mestre Yoda (Quem não concorda que o eterno mestre Jedi não arrebentou ?) mesmo sendo de computação gráfica.
O roteiro ainda estava fraco.
Chegava ser irritante como ninguém desconfiava do senador Palpatine.
Mais de uma trama pseudo-política que não começa nem tampouco chega em lugar nenhum.
Me lembrou a TV senado de Brasília, discutem... discutem... mas não chegam a lugar nenhum. Será Renan Calheiros um lord Sith??
Se me pedirem para resumir o filme, não faço idéia do que dizer.
Interessante, eu já acho péssima a luta no planeta de lava. Ok, vamos ler nas entrelinhas e entender que o Sr. Lucas precisa vender bonecos e jogos,alepaolini escreveu:O terceiro destaque para o General Grevius (mais computação gráfica) e a batalha entre Obioan e Anakin no planeta de lava.
A transformação em Vader foi muito bem feita.
mas a maioria das cenas de ação desses filmes tem o carimbo "fase de videogame" estampado por todas elas...
Ontem assisti ao remake do Total Recall (Vingador do Futuro). Mesmo caso.
Confesso que pouco me lembro - e não faço muita questão de lembrar, afinal - mas é neste filme que tem uma luta numa fábrica,
com umas portas abrindo e fechando, etc?... É um pouco antes dessa luta no planeta de lava, não? Mais videogame,
assim como a corrida de pods do primeiro filme.
Já a transformação do Vader... Olha, para mim, não teve nenhuma emoção, nenhum suspense...
Admito que é difícil fazer suspense quando já se sabe o que vai acontecer...
Então, já que é assim, que se capriche na carga emocional, na cena em si. Não é o caso.
A cena é quase burocrática, só está lá por precisar estar, já que no próximo filme (Episódio IV) o Vader aparece.
Mas os acontecimentos que levam até a transformação e esta em si, são desprovidos de intensidade e apressados.
Eu já gostei tanto da luta, quanto da transformação. Uma luta entre dois mestres Jedi tinha que ser algo épico! A coreografia foi muito bem feita, mas o excesso do cenário talvez tenha dispersado a platéia.
Gostei de todo processo onde pegaram os restos de um homem e o transformaram em uma figura que seria conhecido como o vilão das galáxias. Trazendo imagens que a senadora Amidala estava dando a luz naquele exato momento. Como se ela sentisse a agonia de Anakin. Talvez se o processo fosse mais lento (aceleraram provavelmente por motivo da luta extensa entre os dois Jedis). Ficasse mais dramático, como a cena que ele estremesse toda a nave ao saber que ele "matou" a esposa
John Williams, que também já está velhinho, deve estar um pouco surdo também, pois parece ter desaprendido o valor dramático do silêncio e da pausa.
A onipresença da trilha sonora incomoda. Mesmo quando os personagens estão apenas conversando, a música é exagerada, sempre tentando ser épica, o tempo inteiro.
Para ele eu até dou desconto, pois tem crédito para esta vida e muitas outras. Imagino que sejam exigências de George Lucas.
Daqui a uns anos ele deve relançar toda saga - de novo - em 3D-HD-Ultra-Super-Remaster-Laser-Power-Bazuca-Blu-x-Ray e ainda refazer a trilha sonora.
Concordo com você em gênero, número e grau que poderia ter sido bem melhor os filmes que antecederam do episódio 4 de 1977
Sim, sim, é um sexagenário e eu não tenho problema nenhum com isso!alepaolini escreveu:André... Harrison Ford já é um sexagenário!
Indiana Jones IV não teve aquele ritmo alucinante dos anos 80, mas vale o ingresso de um filme de aventura.
Você não queria ele nos mercenários né?
Mas o roteiro parece não respeitar nem se decidir se o personagem é ou não um sessentão,
pois insiste em fazê-lo resolver algumas situações como se fosse um garotão na flor da idade,
como na luta com os soldados russos naquela interminááááável perseguição na floresta.
Que não acaba nunca, coroada com o filho do herói andando de cipó com os macacos.
Socorro.
Sean Cornnery deu um verdadeiro exemplo de como um ator sexagenário pode atuar nos filmes em Indiana Jones e a Última Cruzada. Uma pena que o produtor do filme não ter utilizado o mesmo exemplo neste último Indiana Jones. Exagero no uso de dublês para Harrison Ford. Shia Labeouf podia ter tido maior destaque nesse filme ao invés do papel do filho rebelde...
Bom, eu podia simplesmente ter dito que "não sou lá muito fã desses filmes", né,
mas, como eu disse, eles se tornaram alguns dos meus alvos preferidos de críticas...
Não levem a mal nem muito a sério.
Abraço!